Jeanne Bezerra é especialista em Direito Constitucional e exerce atividade jurídica há 14 anos. Começou sua carreira na advocacia, com atuação na área de administração pública e, em 2008, assumiu o cargo de defensora pública com atuação na área cível. Coordenou o Núcleo Regional de Natal, é integrante do Conselho Estadual do Consumidor e em agosto de 2011 foi nomeada subdefensora geral do Estado.
A Defensoria Pública do Rio Grande do Norte empossa às 16 horas do dia 11 de janeiro de 2012, a sua nova diretora geral. Jeanne Karenina Santiago Bezerra foi eleita pelo voto direto e substitui Claudia Carvalho de Queiroz.
Esta é a primeira vez que o cargo é ocupado através de eleição, já que, para que isso seja possível, os candidatos têm que ter estabilidade na carreira e mais de 35 anos de idade.
Jeanne Bezerra é especialista em Direito Constitucional e exerce atividade jurídica há 14 anos. Começou sua carreira na advocacia, com atuação na área de administração pública e, em 2008, assumiu o cargo de defensora pública com atuação na área cível. Coordenou o Núcleo Regional de Natal, é integrante do Conselho Estadual do Consumidor e em agosto de 2011 foi nomeada subdefensora geral do Estado.
Jeanne Bezerra coloca como prioridade de sua gestão o aumento do orçamento da Defensoria e a realização de concurso público para a contratação de novos defensores e servidores administrativos, já que o órgão não tem quadro próprio. "Precisamos de mais recursos para melhorar e ampliar os serviços da defensoria para outros municípios do estado", observa a defensora.
Atualmente, a Defensoria Pública conta com oito núcleos regionais localizados em Parnamirim, Natal, Assu, Nova Cruz, Ceará-Mirim, Caicó, Pau dos ferros e Mossoró.
São apenas 40 defensores, sendo que 37 estão atuando diretamente no auxílio ao público, dois estão afastados por problemas de saúde e a defensora chefe atua na parte administrativa.
Jeanne Bezerra ressalta que o ideal seria a defensoria pública ter representação nas 65 comarcas do estado, inclusive, com mais de um defensor nos maiores municípios.
Deixando o comando da Defensoria, Claudia Carvalho de Queiroz reconhece que a instituição ainda precisa crescer muito.
Entretanto, ele destaca a conquista do orçamento próprio da Defensoria a partir deste ano. "Nossa principal deficiência é a falta de servidores de apoio e defensores públicos, mas devemos ressaltar a autonomia do órgão", argumentou.RN deveria ter mais de 300 defensores
Considerando que a Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep) defende que deve existir um defensor público para cada grupo de 10 mil pessoas, o nosso estado deveria contar com mais de 300 defensores públicos. Uma realidade bem distante, já que contamos com apenas 40 defensores atualmente, com uma média de um defensor para cada grupo de 80 mil pessoas.
O resultado desse grande déficit é a sobrecarga de trabalho para os poucos defensores que estão na ativa.
Sem condições de atender todo mundo, a Defensoria Pública elegeu prioridades, que culminaram com a exclusão de muitas pessoas que buscam ajuda.
A maior parte das pessoas que procuram ajuda na defensoria pública querem acesso a coisas básicas, garantidas pela constituição. Medicamentos, exames e procedimentos cirúrgicos lideram as estatísticas.FONTE; JORNAL DE FATO, EDITADO EM MOSSORÓ, EDIÇÃO DO DIA 11 DE JANEIRO DE 2012 - QUARTA FEIRA