Cinco famílias desconhecidas serão beneficiadas com a doação dos órgãos captados pelo Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) na madrugada do dia 5 de junho de 2011 ( sábado para domingo) Pela primeira vez, a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecido para Transplante (CIHDOTT) conseguiu realizar a primeira captação múltipla de órgãos. A doadora, cuja identidade é preservada pela comissão, foi uma agricultora de 61 anos de idade, residente na zona rural da cidade de Baraúna, vítima de um Acidente Vascular Cerebral, ou AVC hemorrágico.
A equipe formada por onze profissionais entre médicos, assistentes sociais, enfermeiros e técnicos enfrentou uma maratona de atividades para vencer o tempo e as adversidades a fim de conseguir realizar a captação. A professora universitária Elizabeth Carrillo, que coordenou os trabalhos, explica que o primeiro desafio foi a comunicação à família da paciente sobre sua morte encefálica e que, assim, ela poderia ser uma doadora. "Explicamos à família sobre a situação da paciente e mostramos com muita segurança o procedimento da doação. Mesmo no momento de dor, eles se sensibilizaram da importância e grandeza do ato", diz a coordenadora.
A doadora já estava na terceira idade, mas puderam ser aproveitadas as duas córneas, o fígado e os dois rins. A captação, no entanto, só foi possível porque uma série de parcerias foram firmadas. Um dos maiores empecilhos para o procedimento era limitação no setor de sorologia, responsável pelo diagnóstico de doenças como HIV/Aids, Hepatite entre outras.
"Conseguimos uma parceria com o Município, que já atende aproximadamente 90% dessa demanda. Além de uma escala de plantões com três bioquímicos e três técnicos de laboratório", informou Ney Robson, diretor do HRTM. Os órgãos foram enviados para Natal em parceria com o Governo do Estado, que disponibilizou o transporte aéreo; exceto o fígado, pois a capital potiguar foi descredenciada de realizar o transplante deste órgão. Assim, o fígado foi encaminhado para um doador em Fortaleza, com a parceria do Governo do Estado do Ceará.
FONTE: JORNAL DE FATO - JORNALISMO DE VERDADE, EDITADO NA CIDADE DE MOSSORÓ, EDIÇÃO DO DIA 7 DE JUNHO DE 2011 (TER)
A equipe formada por onze profissionais entre médicos, assistentes sociais, enfermeiros e técnicos enfrentou uma maratona de atividades para vencer o tempo e as adversidades a fim de conseguir realizar a captação. A professora universitária Elizabeth Carrillo, que coordenou os trabalhos, explica que o primeiro desafio foi a comunicação à família da paciente sobre sua morte encefálica e que, assim, ela poderia ser uma doadora. "Explicamos à família sobre a situação da paciente e mostramos com muita segurança o procedimento da doação. Mesmo no momento de dor, eles se sensibilizaram da importância e grandeza do ato", diz a coordenadora.
A doadora já estava na terceira idade, mas puderam ser aproveitadas as duas córneas, o fígado e os dois rins. A captação, no entanto, só foi possível porque uma série de parcerias foram firmadas. Um dos maiores empecilhos para o procedimento era limitação no setor de sorologia, responsável pelo diagnóstico de doenças como HIV/Aids, Hepatite entre outras.
"Conseguimos uma parceria com o Município, que já atende aproximadamente 90% dessa demanda. Além de uma escala de plantões com três bioquímicos e três técnicos de laboratório", informou Ney Robson, diretor do HRTM. Os órgãos foram enviados para Natal em parceria com o Governo do Estado, que disponibilizou o transporte aéreo; exceto o fígado, pois a capital potiguar foi descredenciada de realizar o transplante deste órgão. Assim, o fígado foi encaminhado para um doador em Fortaleza, com a parceria do Governo do Estado do Ceará.
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